- Esquema de Abandono
Nesse esquema, é muito comum que uma pessoa tenha um medo excessivo que as pessoas importantes da sua vida desapareçam ou não estejam disponíveis momentos de necessidade. É caracterizado por uma profunda preocupação com o medo de ser abandonado ou rejeitado por pessoas significativas. Há uma ausência de sentimento de segurança nas relações e tendencia a se apegar e maneira excessiva a outras pessoas, como se fosse difícil acreditar que as pessoas ao seu redor serão capazes de oferecer o apoio, a força ou a proteção adequada. A sensação e o medo de ser abandonado são constantes, seja por receio de que pessoas importantes venham a falecer ou pelo medo de serem substituídas por alguém melhor. Isso pode levar a comportamentos como a autoestima prejudicada, a evitação de relacionamentos íntimos ou o medo de expressar suas próprias necessidades e desejos. A origem familiar típica desse esquema costuma ser distante, pais ou cuidadores frios, impacientes, imprevisíveis, quase sempre indisponíveis. O ambiente frequentemente se mostrava pouco seguro e, principalmente, instável. Podendo ter relação com experiências de abandono, morte, adoecimento, brigas familiares constantes, divórcio e falta de empatia. Assim, na infância a criança experimentou sentimentos de rejeição, de desamparo e insegurança.
2. Esquema de Desconfiança e Abuso
Nesse esquema, é comum a percepção de que as pessoas próximas, em algum momento, podem causar dor, enganar, manipular, humilhar ou mentir. Há um temor constante de que os outros possam tirar vantagem de alguma forma, levando a uma sensação de sempre sair perdendo. As pessoas que carregam esse esquema estão em estado de alerta constante, prontas para se protegerem contra tais situações. Elas também têm a sensação persistente de serem enganadas por outros. O ambiente que geralmente desencadeia esse tipo de esquema é aquele em que não havia afeto, estabilidade emocional ou cuidado adequado na infância. Isso pode ocorrer quando os pais ou cuidadores eram desonestos, injustos e até mesmo abusivos. As pessoas com esse esquema costumam ter dificuldade em construir relacionamentos saudáveis e em confiar nos outros devido a experiências passadas de abuso emocional, físico ou psicológico, muitas vezes ocorridas na infância. Esse esquema pode levar a comportamentos como a autoisolamento, relações interpessoais conturbadas, dificuldade em expressar necessidades emocionais e um ciclo de autossabotagem nos relacionamentos que pode prejudicar significativamente a qualidade de vida e os relacionamentos.
3. Esquema de Privação Emocional
Este esquema é caracterizado pela sensação persistente de que as necessidades emocionais de proteção, segurança, cuidado, empatia, compartilhamento de sentimentos, aceitação e respeito não serão atendidas ou satisfeitas pelo outro, seja por acreditar que isso não é possível ou pela crença de que o outro não escolheria suprir sua demanda emocional. As pessoas que carregam esse esquema tendem a sentir um vazio emocional, solidão e uma constante busca por algo que preencha esse vazio. Elas podem ter dificuldade em identificar e expressar suas próprias emoções, bem como em estabelecer relacionamentos emocionais saudáveis. Além disso, podem desenvolver estratégias inadequadas para lidar com essa carência, como comportamentos autodestrutivos, vícios, busca por relacionamentos codependentes, entre outros. A origem desse esquema provavelmente está relacionada a um ambiente pouco acolhedor, no qual os pais ou cuidadores não demonstraram companheirismo, não ofereceram compreensão, proteção ou orientação. Pode ter havido convivência com brigas frequentes, falta de empatia, ausência de afeto, diálogo e conselhos. Também pode ter havido contato com uma família repressora e rejeitadora.
4. Esquema de Defectividade e Vergonha
Nesse esquema, há um sentimento constante de ser uma fraude ou de que as outras pessoas são superiores a você. Isso envolve a percepção de ser uma pessoa má, repleta de erros e indesejada. Quando está próximo de pessoas especiais, sente que não merece o amor e a atenção delas. Essas pessoas são extremamente sensíveis à crítica e à rejeição, constantemente se comparando com os outros, o que gera insegurança e vergonha em relação aos seus defeitos. A vergonha desempenha um papel significativo nesse tipo de esquema e é um dos principais responsáveis pela dificuldade em se expor. Além da vergonha, outros fatores como a hipervigilância para evitar falhas, elevada autoexigência e evitação de exposição podem contribuir para a manutenção desse padrão. Esse esquema geralmente se desenvolve em ambientes familiares muito críticos e exigentes, nos quais os pais ou cuidadores não demonstravam aceitação ou empatia pela criança. O afeto muitas vezes era condicional, deixando um sentimento recorrente de que algo estava sempre faltando ou que havia algum defeito que atrapalhava. Em outras palavras, a criança experimentou sentimentos de rejeição, não aceitação, negligência ou indesejabilidade.
5. Esquema de Isolamento Social
Nesse tipo de esquema, surge um forte sentimento de ser diferente das outras pessoas, ou seja, a pessoa não se identifica com nenhum grupo. Não necessariamente ela se sente inferior, mas sim singular; percebe que não se encaixa e sente que sua família é notavelmente distinta das outras. Com frequência, essa pessoa se sente isolada do mundo, com a percepção de que ninguém jamais irá compreendê-la. Ela tende a adotar uma postura de afastamento em relação às pessoas e enfrenta dificuldades em estabelecer relacionamentos, principalmente devido a essa sensação de ser muito diferente.
O ambiente familiar que caracteriza esse tipo de esquema provavelmente foi mais isolado e fechado, com pouco contato com outras pessoas ou famílias. Isso pode ter contribuído para a percepção de ser diferente dos demais e de não se encaixar em nenhum grupo. Em outras palavras, a criança não experimentou interações sociais positivas que pudessem fornecer um sentimento de pertencimento e aceitação.
6. Esquema de Dependência
Nesse esquema, desenvolve-se uma crença de que a pessoa não consegue lidar com responsabilidades simples por conta própria, criando uma sensação constante de dependência em relação à ajuda de outras pessoas, devido à falta de confiança em suas próprias habilidades. Ela enfrenta consideráveis dificuldades para tomar decisões, seja em questões complexas ou nas mais simples do cotidiano. Com frequência, sente-se incapaz de cuidar de si mesma e de enfrentar novas tarefas. Ambientes familiares que forneceram cuidados excessivos, sem permitir que a criança enfrentasse seus próprios desafios de forma independente, podem ser o ponto de origem desse esquema de dependência e incompetência. Isso acontece porque os pais ou cuidadores não incentivaram a construção do senso de competência e autonomia na criança. Se a criança sempre recebeu ajuda ou teve alguém fazendo as coisas por ela, é possível que ela se torne um adulto dependente da assistência de outras pessoas para tarefas do dia a dia e para tomar decisões apropriadas. Por outro lado, também é possível que o oposto ocorra, com pais ou cuidadores que nunca ofereciam ajuda, orientação ou responsabilidades à criança.
7. Esquema de Vulnerabilidade
Nesse esquema, existe uma intensa percepção de que algo terrível pode acontecer a qualquer momento. Isso pode se manifestar como um medo frequente de ter um ataque cardíaco, contrair uma doença grave, receber um diagnóstico devastador, enlouquecer, desenvolver um transtorno ou até mesmo o temor constante de sofrer um acidente, ser vítima de um assalto, vivenciar um acidente de avião ou enfrentar terremotos catastróficos. Pode também envolver o receio de situações financeiras desfavoráveis e o medo de que tudo vá desmoronar. Esse medo é acompanhado por uma sensação de impotência, como se não houvesse nada que possa ser feito para evitar esses eventos temidos, e a pessoa está constantemente em alerta máximo para qualquer eventualidade. A origem desse esquema pode estar ligada a ambientes familiares nos quais os pais ou cuidadores eram excessivamente temerosos, ensinando a criança a estar sempre vigilante em relação aos perigos iminentes ou a esperar constantemente o pior. Pode ter sido um ambiente superprotetor, no qual havia uma preocupação exagerada com a segurança da criança e uma constante transmissão da mensagem de que o mundo é intrinsecamente perigoso.
8. Esquema de emaranhamento
Nesse esquema, ocorre um envolvimento emocional excessivo com alguém próximo, geralmente um dos pais. A intimidade é cultivada de forma intensa, o que pode resultar em uma sensação de falta de identidade, falta de individualização e objetivos pessoais internos. É comum a percepção de que a pessoa envolvida (emaranhada) não consegue imaginar viver ou encontrar felicidade sem a presença constante do outro em sua vida. Essa dinâmica frequentemente gera sentimentos de angústia, vazio e até mesmo de fracasso, pois não existe um espaço saudável para desenvolver a própria identidade de forma independente. Isso inclui a falta de clareza sobre desejos pessoais, metas a serem alcançadas e preferências individuais, como se a pessoa estivesse profundamente entrelaçada com a outra. O sentimento de culpa e insegurança surge especialmente quando se tenta realizar atividades separadas do outro. A origem desse padrão pode estar em pais superprotetores, controladores ou abusivos que permaneceram excessivamente próximos, mesmo quando a criança já era capaz de assumir pequenas responsabilidades por conta própria, ou pais que não respeitaram a necessidade de espaço da criança, prejudicando o desenvolvimento da identidade de forma independente.
9. Esquema de Fracasso
Nesse esquema, é frequente a percepção de ser uma pessoa fracassada, ou seja, acreditar que nunca será capaz de realizar tarefas que considera difíceis desde o início ou que exigem habilidades específicas. A sensação de constante fracasso é acompanhada da ideia de inadequação e inferioridade em relação aos outros, com a crença de que não há nada que possa ser feito para evitar essa situação. É comum comparar-se aos outros e julgar que estes são superiores, especialmente no que diz respeito ao trabalho e aos estudos. A origem familiar desse esquema provavelmente envolve a falta de apoio e incentivo suficientes para que a criança pudesse tentar novamente após falhas. O foco principal estava nos erros da criança, o que levou a uma comparação excessiva com os outros, criando a crença de ser inferior e de que os outros sempre serão melhores. Os pais ou cuidadores não ofereceram ajuda, orientação e direção quando necessário. A pessoa pode ter vivenciado sentimentos de desprezo e desamparo, com a ausência de encorajamento e incentivo por parte dos adultos, especialmente em áreas como esportes, escola e trabalho.
10. Esquema de Merecimento/Arrogo/Grandiosidade
Nesse esquema, é comum experimentar o sentimento de superioridade em relação às outras pessoas, acreditando que se é diferente e merece um tratamento privilegiado. Além disso, não se gosta quando os outros dão instruções ou dizem o que deve ser feito. Quando se tem um desejo em mente, faz-se de tudo para realizá-lo, muitas vezes sem considerar as necessidades dos outros ou a realidade em que se encontra. Há uma ênfase exagerada na busca pela superioridade, sempre almejando estar entre os mais famosos e ricos, a fim de obter poder e controle. A competitividade é altamente priorizada, buscando constantemente estar à frente das outras pessoas, e há dificuldades em lidar com a recusa ou quando não se consegue o que se deseja. Nesse esquema, é possível que o ambiente familiar tenha sido caracterizado pela permissividade, com pouca imposição de limites e excessiva tolerância. Os pais ou cuidadores podem não ter ensinado à criança o senso de cooperação ou reciprocidade. Além disso, pode ter sido dito ou ensinado à criança que ela era excepcional demais, alimentando a ideia de superioridade em relação aos outros. Em outros casos, a criança pode não ter recebido orientações, supervisão ou direcionamento quando necessário.
11. Esquema de Autocontrole/Autodisciplina Insuficientes
Nesse esquema, é muito comum enfrentar dificuldades para controlar os próprios impulsos e desejos, mesmo ciente de que ceder a esses impulsos pode resultar em consequências negativas. Com frequência, a pessoa não consegue se disciplinar ou estabelecer limites quando necessário, especialmente em atividades ou tarefas que são consideradas desestimulantes, chatas ou demoradas. A origem familiar desse esquema envolve, muitas vezes, a ausência de limites claros e exemplos de autocontrole e responsabilidade. A criança não foi ensinada a tolerar o desconforto ou a frustração e não foi exposta a situações que a ajudassem a desenvolver a disciplina ou a controlar seus impulsos emocionais e comportamentais. É possível que os pais ou cuidadores tenham sido excessivamente permissivos ou também tenham enfrentado dificuldades em seu próprio autocontrole.
12. Esquema de Subjugação
Nesse esquema, ocorre uma negação excessiva das próprias vontades, desejos e emoções em função das outras pessoas, com o objetivo de evitar retaliação, abandono ou raiva por parte delas. A pessoa se torna extremamente obediente, permitindo que os outros decidam ou ditem o que deve ser feito, tornando difícil o autoconhecimento de suas próprias vontades e desejos. É comum acreditar que seus próprios sentimentos ou desejos não têm validade ou importância, priorizando sempre as necessidades dos outros em detrimento das suas próprias. Esse padrão familiar provavelmente se desenvolveu quando os pais ou cuidadores eram excessivamente dominadores ou controladores, não permitindo que a criança expressasse seus desejos e vontades, prevalecendo apenas as determinações deles.
13. Esquema de Autosacrifício
Nesse esquema, há uma sensação frequente de bem-estar e autoestima ao ajudar voluntariamente outra pessoa no dia a dia, mesmo que isso signifique sacrificar as próprias necessidades. Existe uma preocupação excessiva em evitar que os outros sofram ou se magoem, bem como em evitar que alguém se sinta sozinho. Além disso, a pessoa demonstra uma hipersensibilidade à dor ou ao sofrimento alheio. Ela enfrenta dificuldades em reconhecer suas próprias necessidades, pois a realização desse processo interno pode provocar sentimento de culpa por parecer egoísta. A pessoa se sente profundamente responsável por cuidar dos outros e atender às necessidades deles. A origem desse esquema familiar é caracterizada pelo afeto ou aceitação condicional, ou seja, a criança aprendeu que precisa reprimir suas emoções, desejos e aspectos de si mesma para receber amor, carinho e atenção. O ambiente familiar transmitiu a ideia de que as necessidades emocionais dos pais ou cuidadores eram mais importantes e valorizadas do que as necessidades e sentimentos da criança. Além disso, os adultos próximos fizeram com que a criança se sentisse responsável por promover o bem-estar da família e dos pais.
14. Esquema de Busca de Aprovação
Nesse esquema, existe uma hipersensibilidade à crítica e à rejeição, pois a pessoa está constantemente em busca de aprovação dos outros e focada nas reações alheias. Sua autoestima depende muito mais das opiniões dos outros do que da própria avaliação. Ela sente uma necessidade intensa de obter apoio das pessoas próximas para se sentir bem consigo mesma. Além disso, há um desejo de chamar a atenção para o status, a aparência, o dinheiro ou as realizações pessoais e profissionais, especialmente para receber a admiração dos outros. É comum tomar decisões que não são autênticas ou que não são verdadeiramente satisfatórias, com o objetivo de se adequar ao que acredita que as pessoas esperam dela. O padrão familiar associado a esse esquema envolve a imposição de muitas condições à criança para receber afeto, carinho e amor. Isso difere de um ambiente de amor incondicional, no qual os pais ou cuidadores demonstram afeto sem impor condições. De alguma forma, a criança aprendeu que precisava ser diferente do que era para ser aceita e amada. Provavelmente, sua maneira de ser e suas atitudes não eram valorizadas, levando-a a atribuir excessiva importância ao que os outros pensam ou esperam dela.
15. Esquema de Negativismo
Nesse esquema, há uma forte tendência a valorizar e dar importância apenas aos aspectos negativos da vida, do dia a dia, dos sentimentos, das necessidades, das pessoas e dos relacionamentos. A pessoa enfrenta muita dificuldade em enxergar o lado positivo dos acontecimentos. É comum perceber que algo pode dar errado, mesmo quando está em uma boa situação, e frequentemente acredita que essa situação positiva pode desmoronar a qualquer momento. Além disso, existe um medo exagerado de cometer erros, devido ao receio de causar destruição, perda, humilhação ou ficar preso em uma situação ruim, o que a mantém constantemente em estado de alerta. A origem desse esquema pode estar relacionada a padrões familiares nos quais os pais ou cuidadores demonstravam raramente afeto pela criança. Pode ter havido atitudes frequentemente severas, exigentes e punitivas em relação aos filhos, o que desencorajou a expressão dos sentimentos e emoções da criança. O relacionamento familiar pode ter sido caracterizado por frieza e distância, o que fez com que a criança aprendesse a se relacionar com os outros de maneira semelhante.
16. Esquema de Padrões Inflexíveis
Nesse esquema, é muito comum que as pessoas tenham padrões de comportamento e desempenho rigidamente estabelecidos, frequentemente sendo perfeccionistas, principalmente em relação ao cumprimento de suas próprias regras internas. São consideradas pessoas competitivas, com dificuldade em encontrar momentos de descanso ou lazer, pois sentem a necessidade constante de estar sempre realizando alguma atividade. Acreditam que devem se esforçar muito, especialmente para evitar críticas. A origem desse esquema pode estar relacionada a um ambiente familiar em que os pais ou cuidadores nunca demonstravam estar satisfeitos, sempre exigindo mais e mantendo regras extremamente rígidas, com atitudes frequentemente punitivas e críticas. Esse ambiente transmitiu à criança a mensagem de que ela deveria executar as tarefas com extrema perfeição e que não tinha permissão para cometer erros sob nenhuma circunstância.
17. Esquema de Inibição Emocional
Nesse esquema, é comum sentir a necessidade de reprimir os próprios sentimentos, especialmente a raiva, para evitar prejudicar outras pessoas. Geralmente, a pessoa enfrenta dificuldade em ser espontânea e é considerada contida e reservada. Além disso, pode ter dificuldade em expressar sua vulnerabilidade e pode vivenciar situações de vergonha e timidez, especialmente devido à tendência de pensar demais antes de falar ou agir, bem como à necessidade de manter o controle sobre tudo ao seu redor. A origem desse esquema pode estar relacionada a padrões familiares nos quais os pais ou cuidadores demonstravam raramente afeto pela criança. Pode ter havido atitudes frequentemente severas, exigentes e punitivas em relação aos filhos, o que desencorajou a expressão dos sentimentos e emoções da criança. O relacionamento familiar pode ter sido caracterizado por frieza e distância, o que fez com que a criança aprendesse a se relacionar com os outros de maneira semelhante.
18. Esquema de Punição
Nesse esquema, a pessoa acredita que deve ser punida de forma severa e rigorosa quando comete erros, e é comum demonstrar impaciência e severidade em relação às pessoas que não atendem aos seus padrões (incluindo a si mesma). Ela enfrenta muita dificuldade em perdoar os próprios erros ou os erros cometidos por outras pessoas, pois não consegue levar em consideração o contexto ou as circunstâncias que envolveram esses acontecimentos. A origem desse esquema pode estar relacionada ao fato de os pais ou cuidadores serem extremamente punitivos e rigorosos. Pode ter sido comum no ambiente familiar o uso de punições severas e inadequadas para corrigir o comportamento da criança, levando-a a aprender que as falhas e os erros são imperdoáveis. Isso contribui para a dificuldade dela em perdoar a si mesma e aos outros.